Planejamento Estratégico do Hospital Padre Máximo em parceria com o Governo

"Quero dizer que é a primeira vez que ocupo a Tribuna nesta Casa e convenço que pensei justamente ocupando esta Tribuna o que podemos observar nesta Casa a preocupação de todos com problema e sucatiamento e com a falência da saúde pública que passa o Brasil. E não porque também o Espírito Santo que passa por alguns problemas que temos visto todos os dias nas matérias dos jornais. E nós como gestores que somos do hospital da nossa cidade sentimos na obrigação de estar mobilizando a nossa comunidade e nosso poder público constituído, para que juntos possamos estar preocupados com a saúde do nosso povo. E nossa proposta para estarmos aqui neste momento e porque nessa caminhada de resolutividade da nossa saúde do nosso povo, temos encontrados uma parceira muito boa com a Unimed. A Unimed é uma cooperativa de médico que tem plano de saúde e tem muito usuário de Venda Nova e temos convênio. A Unimed também preocupada com este problema de resolutividade tem sido parceira do nosso hospital no intuito de nos ajudar nesse processo. No desacardear desse andamento temos conversado muito sobre a questão de buscar soluções para nosso hospital. E a Unimed proporcionou e oferecerão um profissional qualificado para que nós fizemos um planejamento estratégico para um período curto, porque as coisas mudam com freqüência. Eles estão propondo para nós um planejamento estratégico de dois mil e sete a dois mil e dez. Onde possamos estabelecer nossas metas e ações para nosso hospital. Isso tem sido um oportuno que no dia dezenove deste mês, onde tivemos uma reunião em Vitória com Vice-Governador e nosso Secretário Estadual Saúde Sr. Anselmo Tosse. Percebemos a preocupação do Estado com relação ao sucatiamento ao hospitais filantrópicos, por que passam o Espírito Santo. E eles estão bastante sensibilizados com essa situação e apresentarão inclusive um plano de investir mais de dezoito milhões de reais nesses hospitais. Logicamente com o plano de trabalho aprovado pela Secretaria. Podemos perceber no Jornal "A Gazeta", de hoje que depois de muito tempo, posso falar com convicção porque estou na gestão a sete mandatos, conhecemos bem o passado. E uma briga que vinha sendo feita pelos hospitais filantrópicos com relação aos valores devassados da tabela do Sistema Único de Saúde. Nós tivemos a grata presença de ver hoje no jornal que o Governo Público Federal está sensibilizado por problema que passa os hospitais e propondo reajuste na tabela do SUS. Esse reajuste tem sido reivindicados por muitos anos pelos hospitais. Isso dá para perceber que não só o Poder Público Federal, como Poder Público Estadual perceberão essa necessidade de ajudar os hospitais filantrópicos e perceberão a importância que esses hospitais tem perante a resolutividade da saúde curativa dos nossos cidadãos e estão com as questões voltadas para nos ajudar no desenvolvimento do nosso trabalho. E nossa estada nesta Casa é para que justamente passando para os nobres vereadores e comunidade em geral e ao povo que nos ouve pela rádio, a necessidade de estarmos todos unidos no intuito de viabilizarmos a funcionalidade e resolutividade desse hospital, que é reconhecidamente e importante para todos nossos cidadãos. A nossa proposta de estar aqui e alertando sobre esse problema geral que está acontecendo na saúde e mostrar para população e todos os Senhores que a nossa diretoria; quero pedir licença ao nosso companheiro de diretoria que está presente, Srs. Jorge e Renilton. Temos tentado a desenvolver alguns trabalhos voltados para ajudar na resolutividade. Porque hoje nossa resolutividade passa pela capacidade financeira dos hospitais. Hoje, sabemos que podemos ter o melhor hospital do mundo mais bem equipado, se não tiver o profissional para executar o seu trabalho técnico nada funciona. Gostaria de mencionar três projetos que encaminhamos recentemente. Dois para nosso Secretário Estadual de Saúde, Sr. Anselmo Tosse. Um solicitando ajuda financeira, para que possamos nos ajudar a custear a nossa despesa operacional. Com a justificativa e inclusive com documentos, que nosso hospital hoje atende em torno de quarenta por cento do atendimento e usuários de fora do nosso município. E no nosso entendimento passar ser uma responsabilidade regional e não municipal. Por isso estamos solicitando a Secretaria de Saúde, que seja solidaria a nós na despesa operacional na mesma proporcionalidade. Tivemos uma despesa operacional no ano passado com valor de um milhão e seiscentos reais e estamos solicitando a Secretaria de Saúde, possa disponibilizar para nós recurso de quarenta por cento desse valor para que seja justo não só no atendimento das pessoas de outros municípios, mas também para não sobre carregar a nossa municipalidade que nos tem ajudado. E por último temos um plano de trabalho que enviamos para Unimed, com intenção que possam nos ajudar ampliar nosso quadro de funcionário e médicos no hospital. Porque diante da exigência da vigilância sanitária e do Ministério Público com relação de proporcionar um melhor atendimento para as pessoas que precisam de saúde. Nós estamos precisando de contratar pelo menos dois médicos plantonistas vinte e quatro horas no hospital, considerando a grande demanda de acidentes nossa região. E que por muita das vezes requer o acompanhamento de um profissional, para que possa ser conduzido estabilizado até conseguir um atendimento que nosso hospital não possa oferecer. Isso faz o que precisamos contratar mais profissionais. Essa demanda e necessidade cria uma intensidade maior de dinheiro para que possamos contratar esses profissionais. E também público inotorio que hoje por questão de qualidade exige muito grande da Vigilância Sanitária com adequação das instituições que prestam serviços para a Saúde. Isso demanda dinheiro para que se possa ser adequado. Diante desses problemas alegados aqui neste momento e também diante de uma situação que vir acontecer, considerando que o hospital Padre Máximo, instituição privada que mantém convênio com a municipalidade no pronto atendimento. Vamos entrar em um processo de discussão de subvenção para a manutenção daquele pronto atendimento e também para ajudar na manutenção na parte interhospitalar. Gostaríamos de sensibilizar aos vereadores desta Casa, no sentido de nos ajudar não somente na elaboração desse planejamento estratégico, mas vocês representante do povo que são com certeza poderão dar subsídios para que possamos fazer um planejamento essencialmente voltando com interesse dos cidadãos. Mas, também que possa nos ajudar com essa questão de viabilizar recursos para que efetivamente possamos estar podendo contratar profissionais competentes para que possam nós ajudar na resolutividade da nossa Instituição. É público inotorio que hoje o sistema de saúde tem um problema muito sério de relação trabalhista com os médicos. Hoje os médicos se organizaram em forma de cooperativas e estão pleiteando os interesses deles profissionais. Isso tem feito que com os procedimentos médicos tem subido o valor de uma forma considerável e temos uma concorrência de certa forma desleal. Porque temos uma dificuldade muito grande de trazer profissionais para o interior. Quem pode ver hoje no município de Jaguaré no norte do Estado. Um município que tem dinheiro e esta bem estabilizado, com três médicos dentro do município e cinco postos de atendimento sem médicos para atender. Isso é uma realidade. Hoje estamos com muita dificuldade de trazer profissionais qualificados para que possa nos ajudar na resolutividade das demandas do nosso município. A única maneira que podemos conseguir isso e ter moeda de disputa com as grandes cidades. Hoje as grandes cidades funcionam praticamente com sistema de cooperativa. Se nós não entramos nesse sistema não vamos conseguir os profissionais ou podemos conseguir os profissionais em uma relação trabalhista idêntica a cooperativa, que hoje está muito acima do que oferecemos. E preciso que tenhamos consciência dessa realidade. Nosso hospital há oito anos atrás ou dez anos atrás, foi feito uma pesquisa; o Sr. Fernando já era Secretário Municipal de Saúde, chegamos a ter oitenta a noventa por cento da resolutividade da demanda do hospital. Hoje essa resolutividade este bem baixa, mas com certeza que é por falta de capacidade financeira para contratar novos profissionais."

 

 

Data de Publicação: terça-feira, 25 de setembro de 2007

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