1ª Parte: "O nosso Hospital está com um número muito elevado de consultas de urgência e emergência, mas isso é causado pelo número de pessoas que vem de outros Municípios para serem atendidas aqui e que são consultas ambulatoriais, ou seja, isso quer dizer que as consultas ambulatoriais não estão sendo bem realizadas e isto é um indicativo que está havendo uma deficiência na nossa atenção primária. Todo medicamento para a farmácia básica já foram adquiridos. Ouvimos alguns comentários, que até nos constrange, dizendo que somos imprudentes nas nossas ações, mas quero dizer que estamos fazendo o máximo para que isso não ocorra. Pedimos uma compra no ano passado para durarem até este ano, mas os medicamentos não foram adquiridos. Outra falha nossa, é que confiamos no registro de preço do Estado, que era para funcionar já em janeiro, mas não funcionou. Em todos estes medicamentos, a autorização chegou em dezoito de março deste ano. O registro de preço serve para comprar medicamentos para farmácia básica. Outra coisa que tem causado descontentamento, é a liberação dos medicamentos pelo serviço social. A população quer que todos os medicamentos sejam totalmente pagos pelo serviço público. Temos um medicamento na nossa farmácia básica que não deveríamos ter, mas como e um medicamento de alto custo, nós adquirimos na nossa farmácia. O modelo de atenção do SUS explícita a desmedicalização, ou seja, tomar menos medicamentos. O uso racional dos medicamentos, ocorre quando os pacientes recebem os medicamentos adequados e é obrigatório. Não posso pensar no SUS somente como consulta e exames, tenho que pensar na assistência farmacêutica. O nosso gasto é muito grande e o Ministério da Saúde está longe de dar o que eu gostaria de oferecer á população. Temos que unir as forças, pois sozinhos não conseguiremos nada e não acredito em êxito sozinha. Temos que mudar a forma de gestão centrada no médico e sim na promoção da saúde. Conto com esta Casa de Leis e com toda a população de Venda Nova do Imigrante, para conseguirmos fazer uma saúde de qualidade e isso é um grande desafio. Estamos em uma crise econômica que fala sobre a redução de até trinta por cento, o que significa que terá menos dinheiro também para a saúde, mas a população continua ficando doente. Muito obrigada".
2ª Parte (Após a fala de alguns Vereadores na Explicação Pessoal a Leiliane Scheideger Athayde fez o seguinte pronunciamento): "Com relação ao questionamento do Presidente Marco Grilo, vamos providenciar junto ao Estado a sua solicitação, para que ajude no custeio do Hospital Padre Máximo, porque sabemos que o recurso que vem é proveniente do SUS via Fundo Municipal de Saúde de Venda Nova. Na questão da informatização, quero ressaltar aos senhores, que fui pega de surpresa quando soube que eles haviam recebido este valor, mas foi em uma reunião lá no Palácio, junto com pessoal do hospital, onde foi falado sobre esta informatização e que o Hospital Padre Máximo seria o contemplado. É um recurso que não passou pela Secretaria Municipal de Saúde, sendo um recurso que veio diretamente para o caixa do Hospital Padre Máximo. Sobre o questionamento do Vereador Fernando Altoé, na questão dos números apresentados pelo Vice-Prefeito, Doutor Orlando Filete, quero dizer que quando falamos sobre esses dados de dois mil e oito, estamos falando de dados reais do DATASUS. Estes dados são dados que foram para lá e já temos de volta. Quando fazemos referências sobre algum dado sem o DATASUS, usamos o CBO e estes dados são passíveis de falhas. Sobre o ofício, fiz um levantamento pegando todo nosso arquivo, olhando ficha por ficha, para passarmos um dado real e o Senhor pode ficar tranquilo que estaremos repassando esses dados para o Senhor, conforme a solicitação feita. Os dados do CBO são passíveis de mudança. Concordo que temos que ter cuidado com a forma que falamos, pois as interpretações podem ser as mais diversas possíveis. Na questão da falta de medicamentos, já reconhecemos a nossa necessidade, mas temos visto que a demanda tem sido crescente. Sobre horários, na nossa estrutura administrativa não temos cargo de recepcionista. A Secretaria funciona nove horas ininterruptas e a maioria dos nossos funcionários trabalha seis horas. Quando falamos em contratação de funcionários sem concurso público é muito complicado e estamos em um momento de contenção de despesas. Me coloco a disposição de todos vocês para aquelas coisas que por ventura ficaram dúvidas. Muito obrigado e boa noite".
Data de Publicação: terça-feira, 19 de maio de 2009
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